Em um período do
ano que ainda é forte o comentário sobre as eleições, uma notícia é muito
triste, mais de 5,2 milhões de brasileiros passaram fome em 2017, segundo dados
da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação. A eleição
deixou lacunas nas campanhas políticas, pouco foi debatido sobre a resolução de
problemas enfrentados pelos brasileiros, como a fome e a pobreza. Estratégias
reais e não programas assistencialistas.
Outro susto muito
grande foi os dados divulgados na revista Galileu de Novembro, que mostra uma
pesquisa feita pela Embrapa com apoio da fundação Getúlio Vargas que mapearam
os alimentos mais desperdiçados pelos brasileiros: feijão e arroz ocupam o
primeiro lugar com 38%, carne bovina 20% e de frango 15%. Alimentos em
condições de consumo jogados no lixo.
google imagens
O nosso povo tem
uma cultura da abundância não priorizando o reaproveitamento da comida que
ainda pode ser consumida. 94% das pessoas entrevistadas na pesquisa citada
acima sabem da importância do não desperdício, 59% delas não dão importância
mesmo assim.
Que os novos
governantes eleitos possam buscar na ciência propostas para resolução destas
condições. A agricultura sustentável, o investimento em condições tecnológicas
para amenizar a falta de água no Nordeste ( dessalinização é uma boa opção ),
desenvolvimento de espécies vegetais com maiores condições de adaptação ao
meio. Com certeza a melhor opção do governo é investimento em ciência, desafio
para o futuro ministro do novo governo.
Obs: Esta matéria também foi postada no blogdozebrao/pelo Professor Nettão
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