Armas químicas sempre mostraram o lado negro da química, na verdade o lado obscuro do pensamento humano, convertendo produtos químicos, muitas vezes do cotidiano, como fertilizantes, em armas mortais.
As grandes guerras foram as principais formas deste pensar desprezível de pessoas para matar pessoas.
A primeira guerra mundial e o uso das armas químicas só puderam ocorrer graças ao desenvolvimento da indústria química alemã no começo do século XX.
Os alemães possuíam o domínio completo dos mercados mundias de corantes e produtos farmacêuticos - compostos que utilizaram matéria prima necessária para a fabricação de explosivos.
Os alemães tiveram problemas com a importação de salitre do chile ou nitrato de sódio NaNO3, principal matéria prima para pólvora. Por isso entraram na produção do gás amônia, usando N2, gás nitrogênio com hidrogênio produzido na quebra da água, para a sua produção - NH3 ( projeto do professor e químico Fritz Haber ). O gás foi aproveitado para a fabricação do nitrato de amônio NH4NO3
,substituindo o anterior na fabricação da pólvora.
Outro produto muito usado em campo de batalha pelos alemães foi o gás cloro Cl2, ele é sufocante. Ao ser inalado provoca irritação, ressecamento e ardor das vias respiratórias. Para amenizar a situação o organismo libera líquido nos pulmões, provocando edemas e matando literalmente por afogamento.
Também foi usado o gás fosgênio COCl2, com efeitos mil vezes pior que o cloro, além de incolor e inodoro, mais difícil de serem detectados.
Em outra postagem você vai ver mais armas usadas em guerras, dentre as quais o famoso Napalm e a Bondas lançadas no Japão.