Há 2500 anos, na Grécia antiga, o filósofo Tales de Mileto descobriu que um pedaço de âmbar, ao ser atritado com um pedaço de lã ou camurça, atraia objetos leves.
As explicações para o fenômeno eram das mais diversas. Alguns acreditavam que a atração entre os objetos ocorria devido uma especie de simpatia entre eles.Outros acreditavam que o âmbar emitia matéria ao ser atritado, o chamado eflúvio.
O fenômeno eletricidade permaneceu por muito tempo como uma curiosidade natural, sem nada científico. Só no século XVI o médico William Gilbert iniciou uma série de estudos sobre a condição do âmbar e do funcionamento dos imãs. Desenvolveu um tratado denominado De Magnete, publicado em 1600, a respeito dos fenômenos elétricos e magnéticos. Nesse livro, Gilbert mostrou a existência de forças elétricas em diversos materiais, utilizando um aparelho denominado versorium.
O versorium era feito com uma seta de madeira suspensa em um suporte vertical em torno do qual ela podia girar livre.Atritava-se materiais para, em seguida, aproxima-lo da seta. Se a mesma girasse quando o corpo atritado era aproximado, concluía-se a existência do efeito âmbar, logo estava eletrizado.
Quer saber mais? Veja na próxima postagem? A Descoberta da Eletricidade II
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