Os cientistas da Embrapa desenvolveram uma língua eletrônica que funciona como sensor gustativo para avaliação de bebidas como vinho, cafés e sucos, além de ser capaz de analisar contaminantes na água.
A língua eletrônica é composta por vários sensores. Cada sensor consiste em um par de eletrodos recobertos com diferentes polímeros, que os tornam sensíveis a substâncias presentes na bebida.
Nos eletrodos ocorrem transferências de elétrons e íons entre a bebida e o polímero. A velocidade dessas trocas depende da composição da bebida e dos polímeros do sensor, ficando fácil a identificação da composição e qualidade do produto testado. O computador usa uma rede neural para processar os sinais dos sensores, transmitindo as informações como uma espécie de neurônio eletrônico.
Atenção provadores de vinho, cuidado, vocês podem ter a profissão ameaçada pelo potencial deste aparelho. Acho que o humano ainda é mais capaz de discernir certas qualidades do produto, que a máquina não pode.
Fonte: Química na abordagem do cotidiano, Tito e Canto.2010.
Ainda bem que produziram este instrumento, assim aquelas pessoas que fazem controle de qualidade de café, vinho....vão agradecer.
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