M.´.I.´.C.´.T.´.M.´.R.´.

A busca da evolução do homem e a G.´.D.´.A.´.D.´.U.´.

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domingo, 28 de março de 2021

 A Ciência tem mostrado a necessidade de uma boa educação para população, neste momento de pandemia. Milhares de pesquisas científicas, em vários campos e disciplinas, se tornaram necessários para resolver vários entraves de um mundo mergulhado na crise do Covid.



 O surgimento da doença abriu o campo para pesquisadores logo identificarem o vírus, mapearem a estrutura do seu material genético e suas proteínas, descobrirem como ele entra em nossas células e como se instala no pulmão e alhures, revelando o estrago que causa e que pode nos levar à morte. Depois, assistimos à busca infrutífera por tratamentos precoces e tardios e, por fim, ao desenvolvimento de vacinas.

  Todas estas pesquisas mobilizaram várias áreas no campo da biologia, medicina, farmácia, imunologia, dentre outros. Tudo isso mostrou que países que apresentam um maior investimento em educação, nas pesquisas universitárias por exemplo, lideraram a busca pela cura e pelas vacinas. O nosso país segue com o corte de verba na educação como ferramenta para melhorar a economia (só rindo para não chorar).

  Vou terminar a minha matéria sobre a necessidade de se investir em educação para um melhor patamar tecnológico do Brasil, mostrando uma frase de um artigo de  Roberto Lent, para revista Ciência Hoje: “A educação baseada em evidências pode nos apontar os melhores caminhos a percorrer, com menos tempo e melhores resultados”.

Bibliografia: revista ciência hoje / blogdozebrao.com.br

A EFICÁCIA DE UMA VACINA

    A necessidade de uma vacinação mais rápida é uma esperança para essa guerra contra o vírus de uma população irresponsável, que insiste em aglomeração.



  A  vacina é confiável? O que é eficácia da vacina? A eficácia está relacionada ao número de pessoas protegidas em relação a uma determinada quantidade de pessoas vacinadas. Uma vacina com 95%, por exemplo, de eficácia significa que 95 pessoas de cada cem devem estar protegidas.

  A eficácia é determinada depois de todas as fases de testes. Primeiro é feito um teste com animais, e a depender do resultado, se inicia as fases de testes em humanos. Se a vacina der um bom resultado nos animais, mostrando que foi capaz de protegê-los contra a doença, começamos a testá-la em humanos. Isso envolve quatro fases. Na Fase 1, aplica-se a vacina num grupo pequeno de pessoas, apenas para ver se é segura: se ninguém tem efeitos adversos graves ou fica doente. Na Fase 2, vacina-se um grupo de voluntários um pouco maior, e se mede, como nos animais, se a vacina consegue provocar uma resposta imune. Se a vacina for bem nas Fases 1 e 2, ela pode seguir para a Fase 3. Este é o teste de eficácia.

   Algumas vacinas não apresentam uma eficácia tão alta, e mesmo assim mostram uma alta capacidade de proteção contra sintomas graves da doença. Por isso não podemos afirmar que as vacinas de taxas baixas não são de boa qualidade. O importante nesse momento é o início do processo de vacinação.

Bibliografia: professornettao@blogspot.com.br / cartamaior.com.br / blogdozebrão