A Ciência tem mostrado a necessidade de uma boa educação para população, neste momento de pandemia. Milhares de pesquisas científicas, em vários campos e disciplinas, se tornaram necessários para resolver vários entraves de um mundo mergulhado na crise do Covid.

 O surgimento da doença abriu o campo para pesquisadores logo identificarem o vírus, mapearem a estrutura do seu material genético e suas proteínas, descobrirem como ele entra em nossas células e como se instala no pulmão e alhures, revelando o estrago que causa e que pode nos levar à morte. Depois, assistimos à busca infrutífera por tratamentos precoces e tardios e, por fim, ao desenvolvimento de vacinas.

  Todas estas pesquisas mobilizaram várias áreas no campo da biologia, medicina, farmácia, imunologia, dentre outros. Tudo isso mostrou que países que apresentam um maior investimento em educação, nas pesquisas universitárias por exemplo, lideraram a busca pela cura e pelas vacinas. O nosso país segue com o corte de verba na educação como ferramenta para melhorar a economia (só rindo para não chorar).

  Vou terminar a minha matéria sobre a necessidade de se investir em educação para um melhor patamar tecnológico do Brasil, mostrando uma frase de um artigo de  Roberto Lent, para revista Ciência Hoje: “A educação baseada em evidências pode nos apontar os melhores caminhos a percorrer, com menos tempo e melhores resultados”.

Bibliografia: revista ciência hoje / blogdozebrao.com.br

A EFICÁCIA DE UMA VACINA

    A necessidade de uma vacinação mais rápida é uma esperança para essa guerra contra o vírus de uma população irresponsável, que insiste em aglomeração.

  A  vacina é confiável? O que é eficácia da vacina? A eficácia está relacionada ao número de pessoas protegidas em relação a uma determinada quantidade de pessoas vacinadas. Uma vacina com 95%, por exemplo, de eficácia significa que 95 pessoas de cada cem devem estar protegidas.

  A eficácia é determinada depois de todas as fases de testes. Primeiro é feito um teste com animais, e a depender do resultado, se inicia as fases de testes em humanos. Se a vacina der um bom resultado nos animais, mostrando que foi capaz de protegê-los contra a doença, começamos a testá-la em humanos. Isso envolve quatro fases. Na Fase 1, aplica-se a vacina num grupo pequeno de pessoas, apenas para ver se é segura: se ninguém tem efeitos adversos graves ou fica doente. Na Fase 2, vacina-se um grupo de voluntários um pouco maior, e se mede, como nos animais, se a vacina consegue provocar uma resposta imune. Se a vacina for bem nas Fases 1 e 2, ela pode seguir para a Fase 3. Este é o teste de eficácia.

   Algumas vacinas não apresentam uma eficácia tão alta, e mesmo assim mostram uma alta capacidade de proteção contra sintomas graves da doença. Por isso não podemos afirmar que as vacinas de taxas baixas não são de boa qualidade. O importante nesse momento é o início do processo de vacinação.

Bibliografia: professornettao@blogspot.com.br / cartamaior.com.br / blogdozebrão

MUTAÇÕES DO CORONA !

    Em Kent, sudeste da Inglaterra, foi observado um aumento na disseminação do coronavírus, em relação a estabilidade no resto do país. A revista Science revelou os resultados de uma pesquisa feita mostrando que metade dos casos ocorridos, na região, era causada por uma variante específica do novo coronavírus ( B.1.1.7).

   Esta variante se mostrou muito mais forte, chegando a cerca de 70% mais contagiosa. Ainda não se tem estudo da letalidade do B.1.1.7., e mesmo assim o governo inglês já tomou algumas decisões para aumentar as medidas de contenção da doença.

  Segundo dados fornecidos em publicações nacionais, no nosso país já existe 4 casos suspeitos dessa variedade do vírus. A grande preocupação no momento é o quanto esse vírus pode evoluir, por processos de acúmulos de mutações que podem modificar seu comportamento.

  O pior de tudo é a onda de total desrespeito as medidas de prevenção por maior parte da sociedade, o Brasil principalmente ( nosso país já é manchete nos principais jornais do mundo, mostrando a total falta de respeito do povo brasileiro, a falta do lado "humano" ).

Bibliografia: revista veja / revista carta capital.

 POSTAGEM TAMBÉM PUBLICADA NO BLOGDOZEBRAO

   Estamos vendo o desenrolar de entrevistas do governo sobre o desmatamento na Amazônia. A floresta de grandes riquezas, o menino de ouro aos olhares de muitos países. Olhem abaixo uma citação do livro A lenda dos rios voadores de Joarez Suti:

     Aproximadamente um em cada três focos de queimadas registrados não tiveram relação com a limpeza de pastagens, mas sim com queimadas que sucederam o corte de áreas de floresta, no ciclo tradicional de corte e queima. Na Amazônia o uso do fogo é um dos estágios finais do desmatamento após o corte raso da floresta e o Ministério do Meio Ambiente declara que os criminosos estariam preparando o solo para o plantio.

   A novela sobre o desmatamento está longe de acabar. Este ano o tema sobre as queimadas também foi explorado pela mídia. Vamos aguardar o desenrolar dos próximos capítulos sobre a responsabilidade do governo na preservação da Amazônia.

”A preservação do meio ambiente continua sendo o problema mais difícil de solucionar dentro desse sistema globalizado pela falta de interesse governamental, mas algum dia o planeta terra será obrigado a parar e começar a pensar que o jogo do desenvolvimento nem sempre pode ser jogado visando o lucro. Às vezes se torna necessário abrir mão de interesses pessoais em prol do bem de todos”.

Bibliografia; blogdozebrao.com.br / Joarez Suti: A lenda dos rios voadores

O DNA HUMANO E O VÍRUS

 TEXTO TAMBÉM PUBLICADO NO BLOGDOZEBRAO.COM.

  A pergunta feita por toda população durante a pandemia é porque algumas pessoas com coronavírus não apresentam sintomas, enquanto outras ficam muito doentes, podendo chegar a morte?

   O mundo todo só fala em segunda onda, e a grande preocupação dos cientistas e infectologistas são as diminuições com os cuidados por parte da população.

  A revista Nature tem publicada um estudo com 2200 pacientes de terapias intensivas, onde foi identificada genes específicos que podem trazer a resposta a indagação acima. Os genomas dessas pessoas foram então comparados com DNA de pessoas saudáveis na tentativa de identificar diferenças. Foi encontrado um gene chamado TYK2.

  O gene é parte do sistema que trona as células imunológicas mais irritadas e mais inflamatórias. Se o gene estiver imperfeito, a imunidade do paciente pode ser colocada em risco, o que provavelmente pode se relacionar com os casos mais graves do Covid.

  Outros genes também foram encontrados, relacionado ao combate na multiplicação do vírus e também no combate aos processos inflamatórios. O que se pode afirmar é que a engenharia genética pode vim a ter a solução para melhor combater o Covid, principalmente no desenvolvimento de remédio.

  Enquanto a ciência faz o seu papel em tentar descobrir uma maneira mais arrojada para combater a doença, seja por vacinas, seja por medicamentos, torna-se necessário a conscientização da população no real risco da pandemia. O que estamos vendo é um grande segmento da sociedade em total descrença ao vírus.

 

Bibliografia: www. Terra.com / saúde ig.com /blogdozebrao.com.br / Amabis, Biologia.