Com a pandemia, o risco de ocupação de hospitais foram essenciais para desenvolvimento de inclusões digitais de pacientes. O atendimento residencial, diminuindo o fluxo nos hospitais, a marcação de consultas, fornecimentos de receitas, consultas em casos de doenças leves a moderadas, foram algumas inovações. A tecnologia teve que tomar conta, para diminuição dos riscos. Não é uma vertente geral, muitos locais ainda tem a saúde sucateada, com postos médicos sem pelo menos um computador para registro.
No campo da saúde coletiva, as abordagens digitais contribuíram fortemente para a vigilância em saúde. A saúde digital mostrou, de forma clara, o seu papel na avaliação da efetividade das vacinas anticovid-19. A análise dos dados de indivíduos vacinados, interligados a bancos de infecção pelo SARS-CoV-2 com dados de hospitalizações e óbitos relacionados à covid-19, permitiu avaliar o impacto da vacinação na proteção contra a doença. Independente de alguns problemas de percurso. No nosso país o conecte-SUS é um exemplo bom (aplicativo indicado para ter acesso aos cartões de vacinação).
Lutar contra digitalização de dados e informações é se manter na idade média, onde tudo era arquivado nos velhos mosteiros e algumas raras bibliotecas. Compartilhar informações, principalmente na área de saúde, pode facilitar muito a vida de muitas pessoas. Agora depende dos políticos, equipando principalmente as secretárias de saúdes de cada município, com a tecnologia necessária e o treinamento de funcionários.
Bibliografia: revista ciência hoje; blogdozebrao