Na Universidade estadual de Ohio (EUA) foi desenvolvido em laboratório um Cérebro humano praticamente completo, por cientistas liderados por Rene Anand.
Com um tamanho de uma ervilha o cérebro criado em Ohio tem vários tipos de células, todas as principais regiões cerebrais e medula espinhal, mais ainda faltam um sistema vascular, obviamente, consciência.
A descoberta foi vista como um grande passo a evoluções em tratamentos futuros de problemas neurológicos. A ficção de velhos filmes conhecidos aparecem cada vez mais em nossa realidade. Até onde o homem pode chega? Onde os princípios morais e éticos se confundem com o poder de se criar o que realmente é necessário ao homem moderno? Bem verdade que a evolução , principalmente no campo da medicina, vem salvando muitas vidas. Quem sabe esta pesquisa neurológica venha a solucionar vários casos irreversíveis hoje em dia, como lesões em tecidos nervosos.
Fonte: revista planeta
M.´.I.´.C.´.T.´.M.´.R.´.
A busca da evolução do homem e a G.´.D.´.A.´.D.´.U.´.
M.´.I.´.C.´.T.´.M.´.R.´.
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Neutrinos e o Prêmio Nobel
Junto às origens do homem está seu desejo de explicar o Universo. Uma das primeiras tentativas conhecidas é do poeta grego Hesíodo que, no século VIII a.C., mostrou como o caos inicial produziu o cosmos. Séculos depois, o método científico substituiu os deuses e forças de sua Teogonia, que organizavam o mundo conhecido, por elementos químicos, átomos e partículas. E a Física, por fim, formulou o Modelo Padrão, uma teoria que explica as interações entre as partículas fundamentais que compõem a matéria. Criado nos anos 1970, o Modelo Padrão revela o funcionamento dos componentes elementares do Universo - ou seja, tudo o que nos rodeia. Um ingrediente esquivo e misterioso, no entanto, está balançando as estruturas desse edifício teórico: os neutrinos, partículas sem carga elétrica e com minúsculas, quase imperceptíveis, interações com a matéria. Pouco é conhecido sobre eles, mas uma coisa os cientistas têm certeza, eles têm massa. E isso obriga a ciência a rever seu modelo de explicação do Universo
Partículas subatômicas criadas por eventos gigantescos são cada vez mais estudadas por cientistas, como os neutrinos que são raramente encontrados pela sua quase nenhuma massa.
Cientistas liderados Albrecht Karle, da Universidade de Wisconsin-Madison(EUA), indentificaram entre bilhões de partículas, bombardeando detectores de neutrinos, 21 múons de ultra-alta energia. Estas partículas nascem de raríssimas colisões de neutrinos com outras partículas.
Cientistas liderados Albrecht Karle, da Universidade de Wisconsin-Madison(EUA), indentificaram entre bilhões de partículas, bombardeando detectores de neutrinos, 21 múons de ultra-alta energia. Estas partículas nascem de raríssimas colisões de neutrinos com outras partículas.
O Prêmio Nobel de Física de 2015 foi concedido a Arthur B. McDonald, 72, da Queen's University, do Canadá, e Takaaki Kajida, 56, da Universidade de Tóquio, Japão pela descoberta de que os neutrinos, um tipo de partícula elementar, mudam de classe e possuem massa.
Neutrinos são as partículas elementares conhecidas mais numerosas do Universo depois dos fótons, as partículas de luz, e chegam à Terra vindas de todos os lados. Nossos corpos são atravessados por trilhões deles a cada segundo.
Cientistas haviam calculado quantas das partículas solares deveriam chegar à Terra, mas os primeiros experimentos de detecção só acharam um terço dos neutrinos esperados, e os físicos não sabiam por quê. Neutrinos produzidos na atmosfera também pareciam estar desaparecendo. Isso desafiava princípios básicos da física, porque partículas elementares não somem sem deixar pista .
Os experimentos dos dois físicos ganhadores do Nobel de 2015 mostraram que os neutrinos do elétron também poderiam se transformar em "neutrinos do tau" ou "neutrinos do múon", associados a outras partículas elementares. Uma implicação disso era que essas partículas possuem massa, algo que não era esperado.
Cientistas haviam calculado quantas das partículas solares deveriam chegar à Terra, mas os primeiros experimentos de detecção só acharam um terço dos neutrinos esperados, e os físicos não sabiam por quê. Neutrinos produzidos na atmosfera também pareciam estar desaparecendo. Isso desafiava princípios básicos da física, porque partículas elementares não somem sem deixar pista
Os experimentos dos dois físicos ganhadores do Nobel de 2015 mostraram que os neutrinos do elétron também poderiam se transformar em "neutrinos do tau" ou "neutrinos do múon", associados a outras partículas elementares. Uma implicação disso era que essas partículas possuem massa, algo que não era esperado.
A confirmação de que neutrinos têm massa contrariava aquilo que era sugerido pelo Modelo Padrão, a teoria vigente da física de partículas, sugerindo que ele não é uma descrição completa da física fundamental. Antes disso, acreditava-se que os neutrinos fossem entidades sem massa, como os fótons.
Fontes: Revista Planeta Ed.514, portal G1 e grupo redesul
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